"Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necesário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome." A natureza dá a cada época e estação algumas belezas peculiares; e da manhã até a noite, como do berço ao túmulo, nada mais é que um sucessão de mudanças tão gentis e suaves que quase não conseguimos perceber os seus progressos.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Cérebro 'cochila' quando estamos acordados, dizem cientistas


Células do cérebro tiram cochilo. Foto: Getty Images
Células do cérebro também cochilam de cansaço
Foto: Getty Images

Muitas vezes, quando estamos muito cansados, apresentamos lapsos de memória, como quando vamos fazer algo e, no meio do caminho já não lembramos mais o que era. De acordo com cientistas da University of Wisconsin-Madison, isso acontece porque, quando estamos muito cansados, nossas células cerebrais tiram um "cochilo" enquanto estamos despertos, como divulgado no jornal britânico Daily Mail desta quinta-feira (28).
Os pesquisadores estudaram os cérebros de ratos mantidos acordados por muito tempo e notaram que, quanto mais tempo eles passavam despertos, mais regiões do cérebro tiravam microssonecas sem que eles deixassem de estar em atividade. Ao tentar entender como esses pequenos cochilos afetam a concentração, os cientistas descobriram que os ratos que ficavam mais tempo acordados cometiam mais erros em atividades corriqueiras.
"Os cochilos acontecem com poucas células. De 20 neurônios analisados, 18 permaneceram em atividade. Os dois que 'dormiram', o fizeram por períodos breves", contou Chiara Cirelli, pesquisadora, que alertou que o cérebro manda sinais sutis de que estamos cansados e, por isso, é interessante interromper as atividades que requerem atenção quando nos sentimos fatigados.

domingo, 24 de abril de 2011

Especialistas alertam: uso de repelente em crianças deve ser moderado


Especialistas alertam para o uso exagerado de repelentes em crianças: as recomendações variam de acordo com a faixa etária. Foto: Getty Images
Especialistas alertam para o uso exagerado de repelentes em crianças; recomendações variam de acordo com a faixa etária
Foto: Getty Images

CLARISSA MELLO
Coça daqui, coça de lá. Quando o assunto é mosquito, não há pai e mãe que não fiquem preocupados com possíveis picadas em seus rebentos. Mas o pior não é só a coceira. O medo das doenças transmitidas pelos insetos, como a dengue, faz com que eles encham os filhos com repelentes.
Especialistas alertam: não é todo produto que pode ser usado em crianças. Além disso, o uso em excesso pode irritar a pele dos pequenos e até causar problemas mais graves."Primeiro é preciso saber que tipo de substância está sendo aplicada. A mais comum é a D.E.E.T (dietiltoloamida), presente na maioria dos repelentes que estão no mercado. Essa substância é tóxica e, por isso, deve ser usada com cautela. Em crianças, por exemplo, a concentração não deve ultrapassar 10%", explica a dermatologista especializada em Pediatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Lucia Mandel.
Segundo a profissional, os pais precisam ficar atentos aos rótulos dos produtos. Apesar de ainda não estar valendo a determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que obriga que embalagens tenham informações como concentração, forma de uso e tempo de reaplicação, algumas empresas já começaram a incluir os dados.
"Quanto mais concentrado, maior a duração. Repelente infantil não dura mais do que duas horas na pele", ensina a presidente do Departamento Científico de Dermatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, Kerstin Abagge.
Mas engana-se quem pensa que a solução é reaplicar o produto toda hora. Ao contrário: o ideal é limitar em até três vezes por dia. E só utilizar sob orientação médica.
"Levei ao pediatra, que me indicou o produto adequado", conta Daniela Chaves, mãe de Pedro Annibal, 3 anos. No Colégio Palas, Tijuca, onde ele estuda, os cuidados não são esquecidos. "Pedimos aos pais que mandem os repelentes e passamos nas crianças até duas vezes ao dia, dependendo de quantas horas passam na escola", diz a coordenadora Vânia Ferreira.
A cada idade
Segundo a presidente do Comitê de Dermatologia da Sociedade de Pediatria do Estado do RJ, Ana Mósca, pais devem estar atentos a algumas especificações antes de usar repelente nos pequenos. Confira.
0 a 6 meses
Não deve ser usado repelente. Isole a pele com óleo infantil, que ajuda a evitar que o mosquito identifique o cheiro do suor do bebê. O ideal é deixar a pele oleosa. Use telas de proteção na janela e mantenha ambientes fechados.
6 meses a 2 anos
O ideal é continuar evitando o repelente. Se houver necessidade, prefira usar o produto na roupa da criança antes de vestí-la. Nesse caso, opte por repelentes à base de termetrina, menos tóxico do que o D.E.E.T.
2 a 7 anos
Use repelentes com moderação. A concentração deve ser menor do que 10% e o produto só deve ser utilizado em áreas expostas do corpo. O ideal é usar ao entardecer, quando há maior circulação de mosquitos. Aconselha-se no máximo duas vezes por dia.
7 a 12 anos
Ainda deve ser usado o tipo infantil, mas o uso já é mais liberado. Use até três vezes por dia somente nas áreas expostas do corpo.
A partir dos 12 anos
Pode ser usado o repelente comum, para adultos. O uso também deve ser de três vezes ao dia no máximo.
Outras dicas
Não passe repelente na palma da mão da criança, que pode levar o produto à boca. Não use por baixo da roupa. Uso em excesso pode causar alergia, vômito, tontura e dor de cabeça. Concentração de 10%: efeito dura até duas horas; 20%, quatro horas.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A vez das frutas

A vez das frutas
Foto: Daniela Toviansky
Leitura Rápida
Escolher a fruta errada antes ou depois do treino pode trazer problemas à corredora
Antes de correr, prefira as com baixo índice glicêmico, como pera e laranja
Deixe as frutas com alto índice para depois do treino, como a banana e o mamão
Café da manhã de corredor em dia de prova ou treino é sempre reforçado. Além daquela hidratação especial, não podem faltar os lanches nutritivos e uma fruta, para dar aquele gás antes de sair. Após correr – ou mesmo durante o exercício –, porém, você percebe que não está se sentindo bem. O que aconteceu? Pode ser a escolha errada da fruta, que, dependendo do índice glicêmico, pode ser boa ou ruim para a corrida.

Antes de tudo, é preciso entender alguns termos técnicos. Ana Beatriz Barrella, nutricionista da RG Nutri Consultoria Nutricional, explica que o índice glicêmico representa a qualidade e a quantidade de carboidrato do alimento. “Toda vez que ingerimos carboidratos, eles entram na corrente sanguínea com diferentes velocidades. Quanto maior for o índice glicêmico, mais rápido a glicose entrará”, analisa a nutricionista Patrícia Bertolucci, da PB Consultoria em Nutrição.

Na prática, isso significa que se você escolher uma fruta muito doce no seu café ou lanche pré-corrida isso pode atrapalhar a performance. O contrário também acontece. A fruta correta pode ser um estímulo a mais para turbinar seu desempenho e recuperação após o exercício, por meio do fornecimento mais ou menos ágil de energia para os músculos.

Antes ou depois? – Sabendo disso, fica mais fácil escolher qual fruta consumir em diferentes momentos: Antes do treino, a preferência deve ser para aquelas com baixo índice glicêmico, como pera, laranja, damasco seco e maçã. Consumir as mais doces pode provocar uma hipoglicemia, porque a concentração de açúcar no sangue sobe rapidamente e cai também de maneira brusca. “Os sintomas são momentânea fadiga mental e física, o que diminui o rendimento”, ensina Patrícia.

Ela ainda lembra que, depois do treino, o interessante é consumir frutas de alto índice glicêmico, como banana, manga, mamão, uva, caqui ou abacaxi, porque os músculos precisarão repor suas reservas de glicogênio. Desse modo, o corpo se recupera melhor e mais rápido do esforço das passadas.

Granola engorda ou emagrece?


granola e seus benefícios
Muitos perguntam se a granola engorda ou emagrece, mas isso depende do seu uso.
A especialista Nathália Guedes esclarece: "A granola pode ser utilizada numa dieta de emagrecimento sim
Mas a quantidade deve ser adequada para cada tipo de dieta", explica. Afinal, nenhum alimento faz ninguém emagrecer sozinho. É fundamental incluir a granola em uma dieta equilibrada, mais a prática de exercícios físicos.
A granola é um composto de cereais torrados que fornece a maioria dos nutrientes necessários para o nosso organismo.
Mas a nutricionista recomenda analisar os produtos, já que atualmente existem muitos tipos de granola à venda no mercado, com cacau, mel, passas, por exemplo.
Para uma dieta saudável, o ideal segundo ela é que a granola não contenha muito açúcar nem contenha mel. Ao contrário, é bom escolher as que têm mais fibras, por exemplo, que atuam no bom funcionamento do intestino. "Hoje em dia se encontra produtos com chocolate, mel, ingredientes que fazem engordar", explica.
Mas a granola é indicada, se consumida em pequenas quantidades - pois afinal ela contém calorias, e quanto menos comsumi-las, melhor. "As pessoas que utilizam devem ficar atentas aos rótulos por exemplo: 1/2 xícara de chá de granola ou 40 gramas tem 135 Kcal, o que pode ser considerado alto, mas possui 3,8 gramas de fibras", indica.
A granola tem seus efeitos na saúde: pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares, controlar a glicemia (bom para diabetes), aumentar a sensação de saciedade e auxiliar na digestão, além de ter funções antioxidades. Isso tudo porque suas propriedades nutricionais são extensas: vitaminas A, B1, B2, B6, B12, vitamina C, ácido fólico, proteínas e minerais, como o zinco.
"É muito interessante usar a granola por exemplo com frutas, uvas secas e iogurte", aconselha Nathália. Utilizada de forma correta pode ser incluída no cardápio de todos.



Conheça a dieta que devolveu as curvas de Penélope Cruz


  . Foto: Getty Images
Penélope Cruz fez a Dieta Dukan após gravidez
Foto: Getty Images

Mesmo sendo uma celebridade, Penélope Cruz também sofreu para recuperar as curvas depois de dar à luz a seu filho em janeiro. Para voltar à boa forma, segundo a revista espanhola Telva, a atriz lançou mão de uma nova dieta, que se tornou febre entre as europeias: a Dieta Dukan.
Criada pelo médico Pierre Dukan, a dieta promete a perda de peso por meio de um choque de proteínas, combinada de um planejamento alimentar que evita o efeito sanfona, mesmo consumindo alimentos que gosta. O sucesso, segundo Dukan explicou ao jornal britânico Daily Mail, deve-se ao fato de termos nascido com um número determinado de células adiposas e, quanto mais células possuímos, maiores as chances de engordar. Quando a dieta é ruim, além de engordarmos, as nossas células adiposas também aumentam de tamanho. Se este processo continua, elas entram em hipertrofia, alcançando o limite de sua elasticidade. Em momentos críticos, cada célula de gordura acaba se dividindo em duas células-filhas, dobrando a capacidade do organismo de armazenar gordura e, embora seja possível reduzir o tamanho das células adiposas "mãe", as células-filhas jamais retornam para sua origem.
A Dieta Dukan
Ela já faz sucesso na França há dez anos e provou que consegue ajudar tanto os obesos quanto aqueles que precisam perder apenas alguns quilinhos. O início se dá com uma fase de ataque, onde só é permitido comer proteínas, como carnes, peixes, ovos etc. É preciso passar apenas um dia nesta fase ou, no máximo, dez dias se a quantidade de peso a perder for muito grande. É possível perder até três quilos em cinco dias nesta fase.
Todavia, alguns desconfortos poderão surgir neste primeiro momento, como boca seca ¿ sinal de que se está perdendo peso, que pode ser melhorada ingerindo mais água - e intestino preso. A pessoa pode ingerir o quanto quiser de frango, peru (nada de pato ou ganso), carne de vaca, peixes gordurosos, siri, ostras, laticínios sem gordura e adoçantes. Além disso, deve-se evitar óleo e manteiga, deve-se ingerir 1,5 litros de água diariamente, caminhar pelo menos 20 minutos e ingerir 1 e ½ colher (sopa) de aveia por dia.
A segunda fase é cruzada e deve-se alternar dias exclusivos para proteínas e outros combinados entre proteínas e vegetais à vontade. Tubérculos como batata e cenoura são liberados, mas devem ser consumidos com moderação. Em uma semana, é esperado que se perca 1kg, aumentando a quantidade gradativa de aveia ingerida e também dez minutos a mais de exercícios.
A terceira fase é a da consolidação, na qual, além da dieta cruzada, adiciona-se pedaços de fruta ou duas fatias de pão às refeições diárias, duas porções de massa ou risoto por semana e duas "porções de comemoração", na qual pode-se ingerir o que quiser uma vez por semana. Para cada quilo perdido nas etapas anteriores, deve-se permanecer nesta por cinco dias.
Finalmente, a última fase é da estabilização, na qual pode-se comer o que quiser, com moderação, seguindo apenas uma regra: toda quinta-feira é dia exclusivo de proteínas - para sempre

Pílulas de folhas de oliveira podem proteger o coração


As folhas da oliveira podem ajudar a reduzir o triglicerides. Foto: Getty Images
As pílulas de oliveira não têm efeitos colaterais
Foto: Getty Images

As folhas da oliveira, árvore da qual nascem as azeitonas, estão sendo usadas para combater doenças cardíacas por pesquisadores da Universidade da Indonésia, em Jacarta, como divulgado pelo jornal britânico Daily Mail neste sábado (16).
Durante os estudos, 180 pacientes hipertensos foram submetidos ao tratamento com medicamentos prescritos e com pílulas de folha de oliveira, que são ricas em polifenóis, durante oito semanas. Os que tomaram apenas o medicamento natural tiveram um declínio significativo na pressão arterial e nos níveis de gordura no sangue - triglicerides -, responsável por ataques cardíacos e derrames. Segundo os cientistas, a nova pílula seria tão eficaz quanto alguns remédios prescritos pelos médicos, mas sem os indesejados efeitos colaterais.
Os benefícios da oliveira e seus frutos têm sido amplamente pesquisados e divulgados nos últimos anos. O azeite já foi classificado como um alimento funcional, que colabora com a redução de depósitos de gordura nas artérias coronarianas, assim como a azeitona foi relacionada à proteção contra câncer de mama, colite 

Linfoma: 86% não conhecem a doença até receber diagnóstico


linfoma é o quinto tipo de câncer mais comum entre as mulheres e o sexto entre os homens; detecção precoce pode ser garantia de melhores respostas aos .... Foto: Getty Images
O linfoma é o quinto tipo de câncer mais comum entre as mulheres; detecção precoce pode ser garantia de melhores respostas aos tratamentos
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A Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) divulgou nesta sexta-feira (15) os resultados de uma pesquisa sobre o linfoma, que, segundo o órgão, é o quinto tipo de câncer mais comum entre as mulheres e o sexto entre os homens.
O estudo apontou a falta de informação da população sobre o tema: 86% das pessoas em tratamento afirmaram desconhecer a doença até serem diagnosticados. No entanto, embora o linfoma apresente sintomas comuns, como febre e perda de peso sem motivo aparente, a pesquisa mostrou que cerca de 70% dos pacientes buscam atendimento logo nos primeiros 30 dias após perceberem os sinais.
Com relação a busca por tratamento, os dados não são muito animadores. A Abrale informa que 70% dos pacientes esperam mais de dois meses para uma consulta com especialista. Além disso, mais da metade esperam mais de um mês entre o diagnóstico e o início do tratamento.
A Associação adverte que a detecção precoce é uma das principais formas de se garantir boas respostas do paciente. O estudo envolveu 1455 pacientes diagnosticados com linfoma, sendo 777 mulheres (53,4%) e 678 homens (46,6%).
Mudanças de hábitos
O estudo mostrou também alguns dados otimistas, relacionados às mudanças no cotidiano dos pacientes diagnosticados e a forma como encaram a doença. O relação entre médico e paciente se mostrou amistosa - cerca de 80% afirmaram fazer perguntas e sempre esclarecer dúvidas com o profissional.
Dentro do círculo social, 62% afirmaram ter uma melhora no relacionamento com familiares e amigos após o diagnóstico. Sobre a aceitação da doença e busca pela cura, 81% disseram acreditar que suas atitudes podem interferir no resultado do tratamento.
Saiba mais
O linfoma é um tipo de tumor que atinge o sistema linfático, responsável pela defesa natural do organismo contra infecções. Este sistema é composto pelos gânglios linfáticos (linfonodos), que é onde geralmente os linfomas têm início, podendo se manifestar em diversas partes do corpo.
Entre os sintomas mais comuns estão o aumento dos linfonodos (região do pescoço, axilar ou inguinal) e do volume do abdome, cansaço, coceira pelo corpo, febre persistente, manchas na pele, suor noturno e tosse seca.
A Abrale encabeça a campanha "Juntos contra o linfoma", com o objetivo de aumentar a detecção precoce dos linfomas. Entre as ações previstas, está o investimento em educação médica, a qualificação de agentes de saúde e a multiplicação do conhecimento sobre os sintomas.